domingo, setembro 20, 2015

Arbitragem se complica no clássico entre Corinthians e Santos

Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians 
Bom, se o bandeirinha não tivesse avisado ao árbitro principal sobre o pênalti cometido por Zeca em cima de Vagner Love não seria nenhum absurdo em dizer que o clássico acabaria em mais um fraco zero a zero.

Evidentemente que só faltou ao bandeira falar para o árbitro central a pessoa certa que cometeu a infração. A partir daí, o árbitro fez uma verdadeira lambança. Conseguiu expulsar o jogador errado e já virou aquela confusão. Mas, uma coisa todos nós sabemos: o cara chutou a perna do Vagner Love dentro da área, ou seja, foi pênalti. Isso ninguém pode negar.

Quem poderia ter sido humilde era o lateral do Santos, Zeca, ele que cometeu o pênalti e não o David Braz. Em nenhum momento o lateral se prontificou em falar – Olha professor, beleza você marcou pênalti! Mas, se for para expulsar alguém, eu quem devo sair. Mas, o garoto ficou quieto e David Braz saiu transtornado de campo e com toda a razão.

Esses jogos transmitidos às 11 horas da manhã sempre culpam o calor por tudo. Se o jogo está ruim, a culpa é do calor. Se houve acréscimo foi por causa do calor e vice-versa. 

Hoje em Itaquera, os termômetros do campo registravam nada menos que 38 graus, e claro, o jogo estava ruim. O culpado? O calor. Enquanto isso, em Goiânia, a temperatura era ainda mais elevada. Os termômetros registravam 44 graus no campo, mas nem isso foi páreo para o zagueirão do Goiás fazer um golaço de bicicleta. E ainda os caras conseguem culpar o calor, dá para acreditar? Pessoas colhem tomates em temperaturas tão altas como essas e ninguém está nem aí.

quinta-feira, setembro 17, 2015

Ação dos árbitros contra a TV Globo não vai dar em nada

Foto: Getty Images
Há quanto tempo você escuta por aí que a política e a justiça não funcionam no Brasil? É sempre a mesma coisa e você continua sendo um brasileiro passivo. A lógica é simples e objetiva: quem tem poder levará sempre a vantagem. Basta molhar a mão da pessoa certa, infelizmente são as regras do jogo.

Sempre queremos dar uma de ‘’esperto’’ e a Globo não é boba, saberá se defender perfeitamente e tem verba para isso. Os pobres coitados nunca levarão a melhor sobre o tão sonhado direito de imagem, e não, eles não vão sentir nem o cheiro dos 320 milhões cobrados pelo sindicato.

Esse julgamento é tão sério quanto o STJD. Vão dar algumas cestas básicas e estará tudo certo. A lei do mais forte sempre prevalecerá.

Não acho que eles estejam errados em tentar uma vida melhor, pelo contrário, estão mais do que certos de lutar por um futuro melhor. Quem sabe um dia a história toma um outro rumo. Antes lutar de forma digna do que se envolver em esquemas de corrupção. Seria um sonho, mas somos o Brasil.

domingo, setembro 13, 2015

Pitacos: Palmeiras e Figueirense

Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras
O Palmeiras tinha tudo para dar um verdadeiro show na equipe catarinense no Allianz Parque ontem à noite. Vencer bem e reacender a esperança do torcedor alviverde. De fato, ganhou por 2 a 0, mas para variar, mostrou que precisa melhorar e muito para buscar a tão sonhada vaga no G4.

O palmeirense está cansado de apoiar, comparecer e nada. A maior prova disso está no número do público, ‘’apenas’’ 22.749 compareceram ao Allianz Parque contra o Figueirense. Muitos da imprensa por aí, justificam que foi por causa da noite fria de São Paulo, o que acho no mínimo ridículo. Simplesmente porque não há barreiras por uma paixão. As únicas coisas que podem realmente barrar a ida de um torcedor ao estádio está atrelado a três fatores: segurança, grana e estabilidade. No caso do Palmeiras seriam os dois últimos. A estabilidade é o que mais falta e convenhamos desembolsar no ingresso mais barato 80 reais é um assalto ao torcedor.

Outra coisa que me chamou a atenção na partida, além, daquele babaca que atirou um copo de água no gramado, foi que o Premiere, empresa que pertence à Rede Globo, resolveu ‘’poupar’’ a saidinha do narrador e comentarista para irem até o Allianz Parque. Fizeram aquela famosa escrota transmissão por tubo. Palmeiras e Rede Globo não estão sabendo conversar e sabe quem perde? Você torcedor. Apenas, um ÚNICO repórter estava na beira do gramado para realizar aquelas perguntas babacas de sempre.

O tal repórter teve a ‘’coragem’’ de perguntar para o técnico do Figueirense, Renê Simões, se ele tinha poupado jogadores contra o Palmeiras, visando o clássico contra o Avaí na próxima rodada.
Desde quando o Figueirense pode se dar a esse luxo? Perguntinha mais escrota. O time está beirando a zona de rebaixamento. Até o técnico olhou com uma cara de quem não acreditava e disse calmamente: ‘’NÃO! Eram as únicas opções que eu tinha para a partida’’.


quinta-feira, setembro 10, 2015

Não temos mais saco para a Seleção Brasileira

Foto: Reprodução
Esse título até pode passar uma ideia generalista, e isso nem sempre é bom, mas, provavelmente, você irá se identificar com ele. Não sei se você já percebeu como a mídia tenta potencializar essa fraca geração futebolística. Afinal, somos brasileiros e não desistimos nunca. É assim que somos conhecidos né? Se bem que boa parte da população já desistiu de assistir e outros cobrem devido ao trabalho de rotina.

Vejamos, por exemplo, se não levarmos em conta os jogos da Copa do Mundo de 2014, falo daqueles que mais assistimos para matar duas ‘’horinhas’’ no trabalho do que de fato torcer. Há quanto tempo, você e seus amigos não se reúnem para torcer pelo Brasil? Confesso que nem eu me recordo.

Outro fator relevante e que deve ser considerado são os comentários de ódio nas redes sociais e portais esportivos. Não é preciso procurar por muito tempo para encontrar algum torcedor desacreditado e revoltado.

Assisti nesta terça-feira (8/9), o pré-jogo do Sportv e o que achei de mais comum entre mim e o narrador escalado para o jogo, Luiz Carlos Júnior, é que estávamos com mais sono do que com prazer em ter que dizer algo sobre o amistoso contra o EUA. Sim, falo daquele jogo que você nem pensou em assistir, ou que então, só colocou para ter uma luz acesa a pedido da patroa.

Outra curiosidade está na transmissão aberta da Globo, comandada por Galvão Bueno que também pareceu não ter mais tanto saco para comemorar um gol. No primeiro gol, ele foi conciso e nem lembrou vagamente as comemorações de gols de Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo Fenômeno na Seleção Brasileira.

segunda-feira, setembro 07, 2015

Há 50 anos o Palmeiras representava a Seleção Brasileira

Foto: Reprodução
O jogo aconteceu no ano de 1965 e marcou a inauguração do estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, e, também, a única vez na história em que um estrangeiro comandou a Seleção Brasileira de Futebol.

Para consolidar a inauguração do Mineirão, a Seleção Uruguaia foi convidada para um amistoso comemorativo no dia 7 de setembro daquele ano. A partida terminou com uma bela vitória do Palmeiras-Brasil por 3 a 0 e ficou marcada na história do futebol pelo fato de que a Seleção Brasileira foi representada inteiramente pelos jogadores e pela comissão técnica do alviverde na época. Todos os atletas que vestiram a camisa canarinha defendiam o Palestra Itália. Do goleiro ao roupeiro, do ponta-esquerda ao massagista.

A história futebolística registra outro acontecimento: foi a única vez em que um ‘’hermano’’ comandou a seleção de nosso país até hoje. Na época, o clube paulista vivia a ‘’Primeira Academia’’ e era um dos melhores times do País ao lado do Santos F.C. de Pelé. Sob o comando de técnico argentino Filpo Nuñes, o Palmeiras tinha os verdadeiros ‘’donos da bola’’, como Ademir da Guia, Dudu, Djalma Dias, Djalma Santos, Julinho Botelho, Valdir de Moraes e Tupãzinho.

De modo geral, a partida foi bem disputada. A Seleção alviverde conseguiu se sobressair, principalmente, no segundo tempo da partida. Sob um gigantesco público de 80 mil pessoas, os gols foram marcados por: Rinaldo (pênalti), Tupãzinho e Germano.

Confira o vídeo que contém falas de Dudu e Valdir de Moraes sobre a importância de representar o País e o clube ao mesmo tempo:


FICHA TÉCNICA
BRASIL (PALMEIRAS) 3 x 0 URUGUAI
Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 7/9/1965
Árbitro da partida: Eunápio de Queiroz
Público/Renda: 80.000 / Renda: Cr$ 49.163.125,00 
Gols: Rinaldo 27’/1°T; Tupãzinho, 35’/1°T e Germano 29’/2°T.

BRASIL
Valdir de Moraes (Picasso), Djalma Dias, Djalma Santos, Valdemar Carabina (Procópio), Ferrari, Dudu (Zequinha) e Ademir da Guia, Julinho Botelho (Germano), Servílio, Tupãzinho (Ademar Pantera) e Rinaldo (Dario).
URUGUAI
Taibo (Fogni), Cincunegui (Brito), Manicera, Caetano, Nuñes (Lorda), Varela; Franco, Silva (Vingile), Salva, Dorksas e Espárrago (Morales). 

quinta-feira, setembro 03, 2015

Kaká é a solução para a Seleção Brasileira?

Foto: Rafael Ribeiro / CBF 
Definitivamente não. É incrível como a grande mídia consegue potencializar a imagem de um jogador. Um bom exemplo disso é atual situação de Kaká na Seleção Brasileira. Ele pode ir do paraíso ao precipício.

A prova mais clara disso está em acreditar que o Kaká vai dar um jeito na Seleção Brasileira. Talvez durante estes dois amistosos contra a Costa Rica e EUA, em Nova Jersey, pode até resolver. Os dois times são tecnicamente fracos, mas confrontos como estes são programados pela CBF e servem para encher a bola do Dunga até rolar alguma competição importante.

Por acaso, você já percebeu que na cobertura cotidiana sempre há um grande herói? É incrível. Talvez seja porque desde crianças nós adoramos ouvir histórias com um protagonista e um vilão.

O protagonista da vez seria o Neymar, mas como ele está impedido de jogar, o Kaká se tornou a ‘’referência’’ dos pernas de pau do Brasil. Já os vilões são os adversários. Obviamente que o Kaká só foi colocado como solução pelo o que já fez no futebol. Mas, convenhamos jogar ao lado de Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos até eu.

Se o Kaká fosse realmente o salvador da pátria, será que ele estaria atuando na ‘’forte’’ liga MLS dos EUA? O Orlando City é o melhor time da liga? Não. O cara está em fase final de carreira. A imprensa quer que você acredite que sim, mas não caia nessa. Para ter audiência vale de tudo e mais um pouco.

A nação está carente de ídolos. Não somos mais o País do futebol.