sexta-feira, janeiro 29, 2016

O que você sabe sobre treinamento funcional?


O título deste texto tem um tom de caráter publicitário, mas não se engane. Saiba que essa prática esportiva pode trazer benefícios para sua saúde, mas como tudo na vida, não existem milagres para resultados se não houver disposição e principalmente força de vontade.

Primeiramente, é bom saber que no treinamento funcional não existe uma rotina de treino, ou seja, é algo diferente do que se encontra nas academias tradicionais de musculação, onde em sua maioria detém treinos pré-estabelecidos com nomenclaturas: A, B e C.

Para quem curte desafios acredite: essa prática esportiva não cai na rotina, isso quer dizer que a chance de você desistir torna-se bem improvável em comparação a uma academia tradicional. O mais bacana é que você nunca sabe quais serão os seus obstáculos do dia.

Há sempre uma variação de exercícios e movimentos, ou seja, terão dias que você precisará mostrar como está a sua força ou então será testada a sua habilidade. Acha pouco? Bom, então saiba que há momentos em que será necessário aplicar todos os conceitos em um único movimento.

O relógio às vezes é o seu principal inimigo, quer dizer, quase sempre. Mas também serve para impor novos desafios e resultados ainda mais surpreendentes. É você contra você mesmo.

O treinamento funcional engloba diversos fatores, dentre eles estão: concentração, habilidade, mobilidade, equilíbrio, força e resistência. Os resultados não demoram a aparecer. 

A base é oriunda de diversas modalidades esportivas, onde são trabalhados movimentos de alta intensidade e constantemente variados.

Veja no vídeo abaixo como alguns deles funcionam na prática:


Infelizmente, ainda não é um esporte de fácil acesso para todas as classes sociais. O valor de cara assusta. Atualmente, um plano anual gira em torno de R$ 300 mensais, mas com certeza é uma atividade física que demonstra fundamentação em suas partes teóricas e práticas.

quinta-feira, janeiro 28, 2016

Departamento médico do Palmeiras é um dos mais falhos do Brasil

Foto: César Greco - Agência Palmeiras
Não tenho dúvidas para afirmar isso. Muda ano, competições e a rotina de lesões permanecem a mesma na Sociedade Esportiva Palmeiras. 

E o tão almejado padrão de jogo da equipe nunca é o mesmo. Há sempre improvisos para tapar buracos. Depois, o culpado é o pobre técnico que não sabe montar uma equipe decente.

Estrutura de trabalhos físicos não é o problema do Palmeiras. Agora, se há estrutura e os jogadores vivem bichados é sinal de que alguma coisa está errada no clube. 

Chego até questionar dizendo: será que eles realmente realizam testes físicos antes de assinarem contratos com novos jogadores ou até repatriados? Parece que eles gravam apenas algumas imagens dos jogadores correndo no conhecido teste ergométrico para falarem que foi realizado um check-up. 

Falou em departamento médico, falou em Valdivia, não tem como. Uma coisa leva a outra. Agora se tem outro cara que substituiu o chileno, esse se chama Cleiton Xavier – o novo encostado do departamento médico do Palmeiras.

No ano passado, a perda mais sentida no esquema tático do Palmeiras certamente foi o jovem Gabriel que veio do Botafogo. Nem digo Cleiton Xavier, esse daí é chinelinho, aprendeu bastante com Valdivia. Antes tivesse aprendido a técnica do mago, mas o que aprendeu mesmo foi como ganhar fácil, fácil uma bela fortuna.

Há poucos dias, o alviverde perdeu o recém chegado, Edu Dracena. Quando isso vai mudar? Não sou nenhum hipócrita e sei que o futebol é uma profissão de contato. Lesões acontecem e fazem parte do jogo, mas no Palmeiras parece que os caras são meras peças de porcelanas. Caiu no gramado, quebrou.

Ou o departamento médico quer mostrar que estão sempre trabalhando e que teoricamente são colaboradores indispensáveis no clube ou estão mostrando que são incompetentes. Falta apenas Paulo Nobre enxergar que mudanças são válidas e que o departamento médico do clube está precisando disso.

domingo, janeiro 24, 2016

Os desafios do Jornalismo Esportivo, com Alexandre Praetzel


Neste sábado, compareci a palestra ’Os desafios do Jornalismo Esportivo’’, ministrada por Alexandre Praetzel na sede da ‘’minha casa’’, – digo isso, pois, foi assim que me receberam no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo, localizado no centro de São Paulo.
  
Acredito que a grande maioria que compareceu estava em busca de possíveis respostas de como entrar ou voltar ao mercado esportivo em plena crise econômica. Para minha surpresa, a maioria dos jornalistas ali presentes não eram estudantes ou recém-formados como eu – claro que tinha meia dúzia de focas, mas posso dizer que 60% eram profissionais com boa bagagem profissional, mas que mesmo assim, estão tentando, logo concluo que se caras assim não desistem, não sou eu com 22 anos que desistirei de um sonho.

Graduação e Pós


’Hoje a graduação serve apenas como vivência de cidadão e não como profissional. As universidades estão longe da realidade, além de serem preconceituosas com o jornalismo esportivo’’, disse Praetzel. Ainda segundo ele, as grades curriculares precisariam ser setorizadas e terem no máximo sete disciplinas.


Mercado de trabalho


É claro que ao se formar todo profissional sonha em trabalhar na editoria que ele tem mais admiração. Mas, Praetzel ressalta que nem sempre isso será possível, mas que de certa forma uma oportunidade qualquer pode ser um passo importante para que as empresas vejam que você não está sumido ou fora do mercado. ’Só não trabalhe de graça. Isso é péssimo para o mercado de trabalho’’.


Para Praetzel o problema não está com o profissional. É pura incompetência de gestão. ’É mais fácil cortar do que pensar em solução. Os gestores estão mais preocupados com números e balanços do que por conteúdo e informação. Se tirarem do rádio, por exemplo, a grade esportiva, as emissoras facilmente quebram’’. Segundo ele, o faturamento de esporte em uma rádio gira em torno de 70 a 75% do seu faturamento total.


Ex-atletas como atuantes na mídia jornalística


Muitos jornalistas enxergam isso como um grande problema. É aquela sensação: bom ele está lá e eu estou fora.

Esse espaço na mídia surgiu há 34 anos, quando o goleiro Leão não foi convocado para Copa do Mundo de 1982 realizada na Espanha.  Luciano do Valle trabalhava na Rede Globo e resolveu convidar Leão para completar o time da transmissão. Muitos dizem que ele mandou bem e que a partir daí tudo começou. Segundo Praetzel é fundamental ter um ex-jogador e um jornalista ao lado, pois há espaço para as duas visões.

Bom, eu não concordo com essa ideologia, na minha opinião a classe jornalística perde espaço, mas e você?

domingo, janeiro 10, 2016

China deixa de contratar principal peça do Corinthians!

Foto: Reprodução
Em poucos dias, os chineses vieram com muita grana e levaram Renato Augusto e Jadson para lá, mas acredite: eles esqueceram a cereja do bolo corintiano.

Se você tem dúvidas de quem seja a cereja do bolo, fique sabendo que ela se chama: Adenor Leonardo Bachi ou mais conhecido como: Tite – esse é o cara que faz a diferença na atitude e no emocional de seus jogadores. Quer uma prova disso?

Veja o que ele fez com o futebol do próprio Renato Augusto – um cara que até então não acreditava em que jogaria novamente em alto nível devido à uma grave lesão, e mesmo assim, deu a volta por cima.

Jadson é outro bom exemplo. Chegou ao Corinthians envolvido em uma troca com o São Paulo por Pato. Chegou cabisbaixo e desacreditado. Em pouco tempo, tornou-se peça chave do Timão no ano passado.

Em um passado recente, Emerson e Guerrero foram embora e o que aconteceu? Nada. Tite soube trabalhar com os jogadores que tinha à disposição e mesmo assim, foi Campeão Brasileiro.

Fique tranquilo torcedor – o Tite sabe o que faz. Não será a primeira ou última vez que enfrentará um processo de reestruturação de elenco.

Se os chineses procuram remodelar o futebol chinês, eles deveriam ter oferecido trilhões de Yuan para o técnico do Timão e não para Vanderlei Luxemburgo.