quinta-feira, outubro 22, 2015

Passaralho na ESPN

Foto: Divulgação
Você já parou para pensar quantas notícias saíram este ano sobre cortes em redações? Vamos recordar – tivemos na editora Abril, no jornal Folha de São Paulo, no site do Terra e agora no canal ESPN Americano e também Brasileiro.

Nesta semana alguns colegas de profissão, uma média de 334 profissionais, perderam os seus empregos. Destes, 300 foram apenas no EUA e 34 aqui no Brasil. Uma pena para o entretenimento e a informação.

Não pense que foi por falta de graduação ou competência. Pelo menos é o que diz a cartinha demissional de John Skipper, presidente da emissora no EUA.

Primeiro o cara diz em palavras bonitas que a emissora está passando por um processo de reestruturação global devido à grande concorrência e depois chuta o traseiro dos profissionais dizendo que o trabalho prestado foi impecável, mas que você não serve mais para eles, àqueles famosos blá blá de sempre.

A questão é: será que os caras estão ruins das pernas mesmo? Duvido muito... Eles não pagam tudo isso para o pessoal. Salário de jornalista normalmente é uma miséria e mesmo assim não sabem valorizar o trabalho de quem realmente faz a coisa acontecer.

Aqui no Brasil também ficou nítido que é mais fácil colocar um profissional desqualificado para realizar uma tarefa jornalística do que pagar alguém que estudou para isso. Falo da demissão de Roberto Salim e das novas contratações dos ex-jogadores Amoroso (ex-São Paulo) e Fábio Luciano (ex-Flamengo).

Jornalista não é aquele que joga futebol, mas sim o que vê a bola rolar.

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