quinta-feira, julho 30, 2015

Muitos falam de Pratto, mas alguém reparou em Jemerson do Atlético Mineiro?


       Indiscutivelmente o duelo entre Atlético Mineiro e São Paulo foi um dos melhores jogos deste Brasileirão. O São Paulo começou assustando o galo com três belas oportunidades, mas, por falta de sorte ou competência não soube aproveitar. E como se diz no futebol, quem não faz toma.

       Como de costume, a mídia escolheu Lucas Pratto como o grande destaque da partida por ter balançado três vezes a rede adversária. Para relembrar um pouco do atacante, ele atuava pelo Veléz Sársfield – ARG. Aquele mesmo jogador que Ricardo Gareca indicou para o Palmeiras contratar no final de 2014. Talvez seja o único pedido argentino que não foi concedido ao ex-técnico do alviverde. Como bom mineiro, o galo foi quietinho e contratou o jogador. Resultado: um atacante matador.

      Se o duelo de ontem à noite tivesse acontecido no final de semana, valeria até pedir música no Fantástico da TV Globo. Deixando a brincadeira a parte, um jogador que chamou a atenção em sua atuação, foi o zagueirão Jemerson. Fiquem de olho neste jogador ambidestro de apenas 22 anos do Galo. O cara joga demais. Ele bloqueou praticamente todas as jogadas de ataque do São Paulo. Tem tudo para crescer no futebol e até jogar no futebol internacional.

domingo, julho 26, 2015

F1: Sebastian Vettel vence o prêmio da Hungria


       O grande prêmio da Hungria deste domingo foi repleto de surpresas, principalmente, na largada da prova. Inicialmente o primeiro protagonista foi Felipe Massa com um erro primário. O brasileiro parou um pouco à frente da marca de largada e todos os pilotos tiveram que dar mais uma volta de apresentação, até se reposicionarem. Na relargada, Massa decepcionou novamente e chegou a perder algumas posições e foi punido posteriormente pela direção da prova em cinco segundos enquanto efetuava sua primeira parada nos boxes da Williams.  

       Retomada a largada, as equipes Mercedes e Ferrari surgiram como protagonistas.  Lewis Hamilton e Nico Rosberg perderam as primeiras posições para Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen. O britânico ficou completamente assustado com a situação e perdeu a direção um pouco depois e foi parar fora da pista, porém, conseguiu voltar para prova, mas, na décima colocação. Na vigésima volta da prova, o alemão Nico Rosberg figurava na terceira colocação e o britânico Hamilton na quinta colocação.

       Na volta de número 49, o sempre ousado, Daniel Ricciardo, fez um belíssimo duelo contra Lewis Hamilton. Em seguida, efetuou novas ultrapassagens, até ganhar o duelo contra Kimi Raikkonenn pela terceira colocação.

       Faltando seis voltas para o término da prova, Riccciardo novamente entrou como protagonista em disputa pela segunda colocação com Nico Rosberg. Nela o pneu do piloto da Mercedes furou. Já Ricciardo apenas quebrou a ponta do carro, mas, conseguiu substituí-la rapidamente sem perder a posição. Pior para equipe Mercedes. O acidente foi considerado involuntário pela direção de prova, ou seja, sem punição para ambas as equipes.

O pódio final da prova foi contemplado da seguinte forma:

1° Sebastian Vettel

2° Daniil Kvyat
3° Daniel Ricciardo

quinta-feira, julho 23, 2015

A crise está no mercado de trabalho e não em alto mar!


     O papel de cobertura jornalística, seja ela esportiva ou não, contextualiza em apurar e transmitir a veracidade dos fatos, mas, nem sempre são respeitados, infelizmente.

    Se iniciarmos esta discussão assegurando que o futebol trabalha diretamente com informação e entretenimento, por que não produzir histórias inverossímeis? ‘’Agora quem dá bola é o Santos’’, como o próprio hino do peixe diz. As pautas, muitas das vezes, são produzidas por um mero olhar positivista e pragmático, que visa incessantemente enaltecer o melhor e depreciar o pior. Culpa do entretenimento ou da indústria que sustenta o jornalismo?

        Acho engraçado que até dois dias atrás, boa parte da imprensa criticava o time do Santos. Dizer que o time é ruim e que irá cair é prematuro demais. Nem nós sempre estamos de bem com a vida. Por que no futebol deveria ser assim? Claramente perderia a graça. O que diferencia o futebol das demais competições é que nem sempre o herói ganha. Vale quase de tudo no futebol meu amigo, raça, conjunto, falha do adversário, cueca da sorte, apito amigo e até jogar machucado. Futebol é pura emoção e para alguns, mais uma forma de corrupção. 

        Não é nenhuma novidade que o Santos de tempos em tempos forma atletas profissionais de alto nível. É impossível falar do clube e não se lembrar do craque Neymar. Alguns jovens recém promovidos da base do clube deixam ídolos esquentando o banco de reservas, como foi o caso de Elano na partida de ontem à noite contra o Sport. Vale destacar que Gabriel um dia assistiu o veterano jogar, mas, quem observou Gabriel jogar até metade do segundo tempo, foi Elano. E não, o Santos não vai cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Têm times bem piores. Futebol é coisa de momento e o buraco é mais embaixo para um rebaixamento. Hoje, os mesmos que vinham pisando na cabeça dos garotos da vila os aplaudem e estampam as capas dos principais jornais do estado de São Paulo.


quarta-feira, julho 22, 2015

A importância das equipes do interior de São Paulo para o futebol brasileiro


       Se tornar um jogador de futebol profissional é sonho de milhares de jovens brasileiros, mas, infelizmente, muitas das vezes não passa de um mero sonho. Alguns até conseguem uma chance, mas, não conseguem muito sucesso dentro do campo. Foi assim com o ex-lateral esquerdo Vanderlei Luxemburgo da Silva. De fato, Luxa até chegou a conquistar uma ninharia títulos como jogador profissional do Flamengo. Seu ápice no futebol apareceu mesmo quando decidiu pendurar as chuteiras e se tornar treinador de futebol.
       
       O carioca é o tipo de cara que ou você admira ou então não vai com a cara. Tem personalidade, isso ninguém tira, e muito menos de suas conquistas como treinador do futebol. Quando se fala em Luxa o estereótipo do comandante baseia-se na imagem do treinador à frente de equipes de maior expressão como: Palmeiras; Santos; Flamengo; Cruzeiro; Grêmio, etc. O principal é omitido: a sua origem como treinador. O sucesso de Vanderlei surgiu, principalmente, por comandar no interior de São Paulo, o Bragantino. Efetivamente não decepcionou. Trouxe alegria aos torcedores da Linguiça Mecânica. Seu primeiro grande feito no Braga foi conquistar dois títulos: a Série B do Campeonato Brasileiro de 1989 e o Campeonato Paulista de 1990.

         Outro ex-jogador, Dorival Guidini Júnior, ou mais conhecido como: Doriva, por sua vez, foi um jogador de mais sucesso do que fora Vanderlei Luxemburgo. Começou sua carreira como volante atuando pelo São Paulo e obteve títulos importantes como, por exemplo, a Taça Libertadores da América e a Recopa Sul-Americana. Em 2008 decidiu pendurar as chuteiras por conta de arritmia cardíaca. Decidiu então, se preparar para atuar como técnico de futebol. Sua primeira oportunidade surgiu também em outra equipe do interior de São Paulo. O convite foi para comandar o Ituano. Por certo, não demorou para mostrar serviço em seu comando. Eliminou nada menos do que o Corinthians na primeira fase. Na sequência, o Palmeiras foi eliminado e a próxima vítima do Galo rubro negro foi eliminar o Santos nas penalidades máximas em pleno Estádio Paulo Machado de Carvalho.
        Evidentemente que ambas as promessas trouxeram recursos financeiros para os clubes do interior, e claro deixaram seus cartões de visitas para o mercado futebolístico. A carreira de um técnico não se diferencia dos jogadores. É preciso começar de algum lugar. O interior de São Paulo tem esse papel de dar espaço na defluência onde poderá muito bem trabalhar na reformulação perante escassez de jovens talentos futebolísticos. Talvez assim possamos voltar a ser o País do Futebol.

domingo, julho 19, 2015

O Futebol e seus meios eletrônicos: 14ª Rodada do Brasileirão 2015

     
        Neste domingo futebolístico acompanhei dois jogos momentâneos em três meios de comunicação. A partida entre Sport x São Paulo assisti pela tão elogiada tecnologia da televisão digital. Já o clássico paulista entre Palmeiras e Santos ficou por conta do famoso radinho de pilha e pelo badalado smartphone.

        A televisão tem aquela imagem bacana, principalmente, se você dispuser de uma antena digital em sua casa. Ela traz aquela sensação de estar na arquibancada e com uma ótima vantagem: você pode tomar algumas latinhas de cerveja. Mas, se você mora perto de um aeroporto pode estar entrando em uma grande roubada. Talvez até consiga derrubar um avião ou no meu caso perder o sinal do jogo. Depois essas empresas tem a cara de pau de produzir campanhas para você adquirir uma antena digital visando uma melhor qualidade, vai entender. Enfim, passado o avião, a TV volta a funcionar e reproduz o que realmente está acontecendo, mas, não tão instantânea como imaginamos.

      Por sua vez, a internet é recheada de apps e parece ser uma ótima pedida para obter qualquer informação, mas, definitivamente não é. Paralelo ao rádio, demanda de artifícios que vão além da interpretação e da reprodução. É preciso escrever, revisar e publicar. Além disso, se você é refém de pacote de dados móveis, aqueles fajutos mesmo, fica atrás de todos os outros meios. Tem uma daley mínimo de dois a quatro minutos após o lance acontecer.

       Já o rádio requer uma imaginação total. Desde o transmissor para o receptor.  Se tornar refém do locutor durante o jogo é uma consequência, afinal, o que vale é saber o que acontece a cada jogada. É como se fôssemos um cego com um cão guia na rua ou metrô. É preciso confiar. O caminho é aquele, pronto e acabou. Não há como discordar. Durante as duas partidas, o rádio informou um gol de outro jogo da rodada cinco segundos antes da televisão. Parece pouco, mas para o torcedor fanático, faz muita diferença. Outra curiosidade bacana fica por conta do gol anulado do Sport. Mesmo transmitindo o clássico paulista, o rádio se antecipou sobre o lance em Recife, novamente o daley da televisão deixou uma informação ser transmitida posteriormente. 

        Se você procura obter uma informação com o menor tempo possível, é melhor pegar o velho radinho de pilha do vovô.





sexta-feira, julho 17, 2015

Eu sou brasileiro...


       Há exatamente uma semana acompanhei a partida entre Brasil x Bélgica que aconteceu no Ginásio do Ibirapuera em jogo válido pela Liga Mundial de Vôlei 2015. Hoje, a Seleção Brasileira feminina venceu em Catania, na Itália, a Bélgica pelo mesmo placar de três sets a zero, fora o show. O primeiro set foi vencido por 25 a 14, segundo por 25 a 17 e terceiro por 25 a 23. 

       Com 23 participações na Liga Mundial de Vôlei feminino, o Brasil, conquistou nada mais do que dez títulos. Depois dizem por aí que somos o país do futebol, vai entender...

      Há tempos que não cantamos aquela cançãozinha: ‘’Eu sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor’’, os motivos são milhões entre milhões de pessoas deste território. Com uma péssima administração governamental e federal que persiste a cada dia disseminar o orgulho de dizer: Eu sou brasileiro. A cada dia aumentam os problemas sociais e econômicos deste país. Seja pela fome, desemprego, inflação e, principalmente, pela corrupção. Talvez o único motivo para que eu ainda cante a referida música é pela raça, determinação e atitude que as meninas do vôlei dispõem em representar nossa nacionalidade. Vocês sim me representam e não esses engravatados patéticos.


quinta-feira, julho 16, 2015

Graças a Jesus, Gabriel faz o primeiro gol pelo Palmeiras

       Na base do Palmeiras o moleque era uma máquina de fazer gol. Muitos torcedores, jornalistas e amantes de futebol em geral ficam impressionados pela habilidade e determinação do jogador. Pediam até para Deus para que o clube promovesse Gabriel ao elenco principal. Demorou, mas, foi. Antes disso, o jogador foi artilheiro do Palmeiras no sub-15 e 17. Em 2014, Gabriel era rotulado como esperança da equipe em busca do título da Copa São Paulo de Futebol Júnior. De fato ajudou, mas, não chegou a ser campeão, contudo, conquistou uma vaga na Seleção Brasileira sub-20 e disputou o Mundial da Nova Zelândia de 2015.

          Ontem, o técnico Marcelo Oliveira resolveu apostar em Gabriel Jesus após o intervalo do primeiro tempo da partida contra ASA de Arapiraca. Um alívio ver Leandro fora do segundo tempo, mas, ao mesmo tempo uma incógnita surgiu. Gabriel finalmente marcaria pelo Palmeiras? Seria trocar seis por meia dúzia? Se pensarmos somente em números de gols marcados evidentemente que Leandro leva a melhor. Talvez seja por isso que o medíocre começou a partida como titular, mas, depois foi esquentar o banco de reservas de onde nunca deveria ter saído ou se quer estar. A noite era do menino Jesus.

terça-feira, julho 14, 2015

Brasil avança às quartas de final na FIFA Beach Soccer


       Nesta tarde, na belíssima praia da Baía na cidade de Espinho, em Portugal, o Brasil conquistou a vaga para as quartas de final da Copa do Mundo de futebol de areia de 2015 vencendo a Espanha. Na próxima fase enfrentará nada menos que os fortes Russos. O destaque do jogo foi o goleiro espanhol Dona. O cara joga demais. Não passava nada por ele, exceto os dois gols de Rodrigo, mas, sem dúvida, se não fosse ele o prejuízo teria sido bem maior para os espanhóis.  
      
      A bola no futebol de areia não rola com a mesma facilidade como acontece no gramado, pelo contrário, sempre tem algum morro pela frente, mas nem por isso deixa de ser um jogo emocionante. Os jogadores não têm medo e nem vergonha. Chutam do meio da rua mesmo. Além de executarem jogadas fabulosas conhecidas como: bicicleta, voleio, chapéu, rolinho, e diversas outras jogadas que fazem do futebol ser o esporte de maior apreço nacional e internacional.

    O mais gozado do futebol de areia fica por conta das regras. O cronômetro da partida para quando a bola não está em jogo, o que não acontece no futebol de campo, ou seja, não permite as famosas firulas. Os jogadores podem recuar a bola para o goleiro do próprio time com os pés que não será marcada falta. Outra coisa bacana é que não há aquelas frescurinhas de chuteiras coloridas e animadas. É proibido qualquer uso de calçado. O destaque fica para os pés calejados e feios, mas com um futebol extraordinário. Que venham os russos!


domingo, julho 12, 2015

Sheik e Guerreiro não fizeram falta para o Corinthians, mas, para o Flamengo...


         Neste domingo, apenas 29 mil torcedores compareceram ao estádio do Maracanã. As cadeiras coloridas e animadas padrão FIFA se destacavam mais do que as camisas e bandeiras de Flamengo e Corinthians no estádio. Nem parecia o famoso ‘’clássico do povo’’ como rotulam por aí. Sobrava espaço no Maracanã, uma pena para o esporte. Torna-se até estranho dizer que estamos falando das duas maiores torcidas do futebol brasileiro.

     O jogo poderia facilmente se chamar sócios A x sócios B ou vice versa. É um troca-troca de jogadores entre as duas equipes que poderiam ser sócios, se não forem. Vagner Love, Elias, e Wallace já atuaram nas duas equipes, além dos recém saídos do Corinthians: Emerson Sheik e Paolo Guerreiro. Melhor para o time paulista que conseguiu convencer os cartolas cariocas para sacarem dois de seus melhores jogadores do elenco para o clássico. Gentilezas que muitas das vezes custam um preço e mais três pontos no Campeonato Brasileiro, e foi isso que aconteceu, melhor para os cartolas corintianos.

       Se você procura uma chance no futebol, não precisa de muito. Corra e aproveite para se inscrever na peneira para zaga do Flamengo uma vez que está parecendo aquele aparelho bacana e prático que têm em pedágios e shoppings chamado: sem parar.  

sexta-feira, julho 10, 2015

Não somos o País do Futebol. Somos o País do Vôlei!


        É incrível como assistir um jogo de vôlei nunca é chato ou feio, diferente do futebol. É ponto atrás de ponto. Não dá tempo nem de buscar uma pipoca ou ir ao banheiro que o placar já mudou. O jogo só para por alguns minutos quando os treinadores pedem tempo técnico ou quando o adversário tem dúvida de algum ponto duvidoso. Isto é uma novidade nesta Liga Mundial de Vôlei. O artifício da vez chama-se desafio e pode ser utilizado em sete lances distintos para cada equipe. Dois bacanas sentados em uma mesa são responsáveis por consultar o replay da jogada em câmera slow motion e avisar o árbitro da partida, coisas de tecnologia.

      Acompanhei a estreia do time brasileiro na Liga Mundial de vôlei jogando aqui em casa, no Ginásio do Ibirapuera, e posso dizer o que faltou no início do jogo foi controle emocional, mas nada muito assustador.  A Bélgica soube aproveitar o nervosismo brasileiro e chegou a abrir quatro pontos no início do primeiro set e tinha tudo para vencer, mas, isso não fora suficiente para vencer nossas gigantes em quadra. A seleção acordou e reverteu o placar. Conquistou o primeiro set por: 25 a 17. Já no segundo set quem perdeu o ritmo alucinante foi a Bélgica. A Seleção Brasileira abriu uma vantagem no segundo set com nada mais que 6x0, logo vencemos o set por 25 a 16. Já no terceiro set não fora diferente. O Brasil administrou o resultado e liquidou  a partida por: 25 a 14. Fim do jogo 3 a 0 Brasil!

      O que joga essa Fernanda Garay é brincadeira. Ela tem uma força impressionante. Fico imaginando qual seria a velocidade das cortadas que ela distribuiu. Outra que vôo em quadra foi Carol. A jogadora foi fundamental para o forte bloqueio brasileiro. A equipe Belga é bem qualificada. Recentemente subiu para o primeiro nível mundial de vôlei. Além de  bonita, Grobelna, de apenas 20 anos é uma jovem promessa da Seleção Belga.

  

quinta-feira, julho 09, 2015

A fama e o desastre em cinco minutos: Alexandre Pato e Riascos


       A noite futebolística de quarta-feira em Brasília teve dois protagonistas, mas, com destinos diferentes. Um foi para banco de reservas ao ser substituído vaiado, ou melhor, xingado, e o outro fora elogiado pelos veículos de comunicação. Nessa rodada Pato se deu bem jogando como falso camisa 9. Aos 12 minutos do primeiro tempo abriu o placar. Aos 15 minutos deu dois belos chapéus no meio de campo, e aos 17 minutos deu uma assistência para Michel Bastos marcar 2 x 0. Fraco o cara não? Já o Riascos... Perdeu em cinco minutos três chances claras de gols no segundo tempo da partida. Aos 11 minutos isolou a bola cara a cara com o goleiro do tricolor. Dois minutos mais tarde, novamente decepcionou. Evidente que poderia se redimir aos 
16 minutos, mas, a noite não era do fraco atacante colombiano, bola na arquibancada. Se vale uma piada aqui, fica por conta do símbolo da chuteira do jogador: CR7. Infelizmente para os vascaínos só a chuteira lembra o craque português Cristiano Ronaldo, porque o futebol está bem longe.



        Ontem preferi assistir a partida pela TV Bandeirantes e não me arrependi. Faltando três minutos para terminar a transmissão eis que surge uma crítica construtiva pelo narrador da emissora. O Estádio Mané Garrincha que fora construído para atender aos jogos da Copa do Mundo do Brasil em 2014 encontra-se em negligência governamental. A construção custou aproximadamente 1 bilhão de reais e nem o elevador do estádio funciona, e há pouco mais de um ano está sob moscas varejeiras. Talvez pelo forte futebol de Brasília ninguém imaginou que isso iria acontecer. Somente o padrão FIFA fora aplicado, nada mais. 

segunda-feira, julho 06, 2015

Se falta habilidade nos pés, nas mãos temos de sobra!


     Atualmente a pauta mais batida nos programas esportivos se baseia, principalmente, em discutir sobre a extinção de talentos na seleção brasileira de futebol. Mas isso embasa a ideologia de que não existe jornalista esportivo, mas sim jornalista de futebol, ou seja, dão um único e amplo espaço para uma modalidade no país. O vôlei, como a natação, por exemplo, só ganha espaço nos veículos de comunicação quando há eventos de grande porte como: Olimpíadas; Pan-americanos; Mundiais, etc.

      Em meio à escassez de talentos no campo, há gigantes ofuscados nas quadras. Seja no chão batido ou na areia da praia. Neste final de semana, o vôlei de praia consolidou excelentes resultados no Mundial de Haia, realizado na Holanda.  O destaque ficou para a modalidade feminina. Ágatha e Bárbara Seixas conquistaram o ouro, enquanto Fernanda Berti e Taiana ficaram com a prata, e Juliana e Maria Elisa fecharam o pódio brasileiro com a conquista da medalha de bronze. No masculino, Alison e Bruno Schmidt ganharam dos holandeses Varenhorst e Nummerdor e ficaram com o ouro. Pedro Solberg e Evandro garantiram a medalha de bronze no duelo contra os americanos Theo Brunner e Nick Lucena.

       Parabéns ao vôlei brasileiro!

quinta-feira, julho 02, 2015

Análise Pós-jogo: Atlético Paranaense x São Paulo


        O único fator positivo para o São Paulo na derrota de ontem à noite para o Atlético Paranaense foi uma melhora de Paulo Henrique Ganso na armação das jogadas e de arremates para o gol, ou seja, fez o que se espera de um camisa 10. Por pouco, Ganso não fez um gol na partida. Sim, você leu isso mesmo, contudo, ficou no quase. Para sorte do goleiro amigão do Atlético Paranaense o zagueiro, Gustavo, acompanhou a jogada e salvou a bola em cima da linha enquanto o placar marcava 0x0. Posteriormente o mesmo Gustavo subiu no terceiro andar e abriu a contagem para os donos da casa.

       Com duas derrotas seguidas no comando do São Paulo o cargo de Osório ainda não fora pautado para uma possível decapitação do treinador e nem pode. Talvez seja preciso dar tempo ao tempo. Conhecer o futebol, o campeonato, ou seja, aqueles blá blá de sempre, mas, que nunca são respeitados pelos clubes. Pergunto-me quantos novos tropeços serão necessários para pedirem a cabeça do treinador?  Em paralelo, você se recorda qual foi o último técnico estrangeiro que fez sucesso no Brasil? Pode desembarcar até o Guardiola para treinar o São Paulo, Santos, Palmeiras ou até Corinthians que não vai adiantar. Talvez por não compreender a dinâmica apresentada por um estrangeiro; por não dar tempo ao tempo; falta de jogadores de alto nível (o mais provável) ou por ele ser ruim mesmo.

        O que mais me chamou a atenção na partida, além da belíssima Arena do Atlético foi forma física do Gordinho saliente do Atlético Paranaense. Walter totalmente acima do peso, me fez relembrar o tempo de Ronaldo no comando do ataque do Corinthians. Mostrou que a habilidade está em dia. O cara é tão esperto que coloca os colegas para correr e ele lá tranquilo, correndo o necessário, se pintar uma marmitinha até come durante a partida, mas, nem por isso deixou de ajudar sua equipe. Aplicou um lindo chapéu em Centurión e deu uma bela assistência para o segundo gol do Atlético.