quinta-feira, novembro 26, 2015

Matéria quente é colocada na gaveta pelo programa ‘’Bola da Vez’’ da ESPN

Foto: Reprodução
A cada dia, a cobertura jornalística mostra a necessidade de estar atento a cada gesto e palavra dita – isso faz a diferença, os detalhes. Digo isso porque Levir Culpi concedeu uma entrevista ao programa ‘’Bola da Vez’’ da ESPN ainda como uma fonte oficial do Atlético Mineiro, porém, logo depois foi demitido.

E agora a grande questão, vai ao ar ou não? Quem deveria responder isso apenas respondeu que não sabia. Além dessa crítica, será que ninguém no estúdio prestou a mínima atenção enquanto Levir Culpi falava? O cara cavava a própria cova e ninguém sacou a sua saída.

Há pouco mais de três horas, encontrei no site oficial da emissora um pedaço dessa entrevista que até então a assessoria de imprensa mostrou-se desinformada, segue alguns trechos: 

"Não sei exatamente quais são os planos do Atlético, mas já temos conversado sobre o elenco, coisas que são independentes de eu ficar ou não. Se eu estiver no comando ou não, o Atlético tem que continuar. São cinco competições, tem que recalcular o elenco. E acho que quanto antes melhor. Acho que se o Atlético estiver com essa ideia, seria burrice não me procurar antes. O Muricy ou sei lá quem for tem conceitos diferentes do meu. Está esperando o que?", concluiu Levir.

Após ler isso te restou alguma dúvida de que ele sairia do comando do Galo?

Não tive dúvida alguma e agora sou obrigado a ler no próprio portal informando que Levir já havia dito que ‘dificilmente’ ficaria no comando da equipe.

Detalhe básico e jornalístico: esse tipo de informação não é caracterizado como matéria fria que pode ficar na gaveta até o dia da exibição do programa.

quinta-feira, novembro 19, 2015

Organizadas do Corinthians excluem mulheres e crianças em ‘decisão’ contra o Vasco

Foto: Reprodução Facebook
Se você é corintiana ou torcedor mirim pode ficar puto com a diretoria do Corinthians!

Digo isso porque acho uma tremenda sacanagem dos caras disponibilizarem 75% dos ingressos para as torcidas organizadas do clube e apenas 500 para você que é sócio torcedor. Enquanto você sofre para pagar fielmente o seu plano, os donos da cocada preta, torcidas organizadas, impõem regulamentos patéticos.  

Elas não querem nem saber se o seu filho quer ver de perto o timão ser campeão. Simplesmente fecharam as caravanas aqui em São Paulo repletas de machos e foram para o octógono, ops... para o Estádio de São Januário, localizado no Rio de Janeiro.

Segundo a reportagem do Jornal Estação, impresso popular aqui de São Paulo, o suposto regulamento interno das organizadas existe há anos, mas a matéria afirma que nem os diretores das torcidas organizadas se lembram de quando esse regulamento entrou em andamento – faltou apurar isso melhor né redação? Como tem um regulamento e não tem data? Aí fica difícil.

A única explicação divulgada foi que o veto acontece pela péssima localização do estádio, com acessos estreitos e complicados, o que facilita brigas de torcidas organizadas – bom até aí ok, é autoexplicativo: brigas entre TORCIDAS ORGANIZADAS ou você acha que torcedor comum, pai de família e trabalhador vai com o filhão para virar um gladiador? Sou contra a qualquer organizada, independente do clube, time ou seleção.

Para mostrar que eu não sou único que acha isso um absurdo veja uma parte do depoimento do Major Silvio Luiz, do Grupo Especial de Policiamento em Estádios: ‘’Por parte da PM, jamais haveria qualquer veto’’, concluiu. 

quinta-feira, novembro 12, 2015

Quem tem a razão Celso Unzelte ou a Revista Placar?

Foto: Reprodução Facebook

Tudo dependerá do quanto imparcial você é. Sim, isso mesmo. Agora se por acaso você for mais um leitor corintiano igual ao cara que aceitou colocar nas bancas esse pôster de 99% campeão, vai dizer simplesmente que a Revista Placar está mais do que certa, afinal: nóis vai se campeão memo tio! (sic). 

Não sou nenhum idiota também de acreditar ao contrário, mas manda o bom senso esperar acabarem as chances dos demais concorrentes na competição.
Claro que alguém ali decidiu ganhar um dinheirinho extra na segunda-feira fazendo esse pôster, mas esse mesmo alguém se esqueceu de uma das principais funções do jornalismo: informar – isso faltou. Até porque de novidade não tinha nada.

Quando o jornalismo deixa de ser algo informativo e passa apenas a ser um mero produto, ele deixa de ser jornalístico. Foi exatamente isso que a Revista Placar fez – um produto!

Se teve alguém com bom senso nessa história toda foi o editor Celso Unzelte que pediu demissão e que afirma não ter sido consultado antes do PRODUTO chegar às bancas na segunda-feira.

Infelizmente sabemos que o jornalismo sobrevive a custas de vendas e da publicidade, mas nem por isso deve produzir apenas o que o seu leitor corintiano quer ler.

quinta-feira, novembro 05, 2015

Adia a final da Copa do Brasil e danem-se os torcedores!

O título desse texto é autoexplicativo – Isso mesmo adia essa final e danem-se os torcedores, comentou o chefão das transmissões na Redação.

Falo isso porque você como eu, deve ter estranhado ligar a televisão em plena quarta-feira à noite e se deparar com um filminho patético ou então com um programa de glória ao Senhor – amém!

Na teoria dizem por aí que foi um pedido dos quatro times que estavam disputando a semifinal da Copa do Brasil 2015. A justificativa era para ter mais tempo de preparação. Desde quando os times têm essa força? Quem manda mesmo é quem paga a conta e não quem recebe. Por tanto, não acredito nessa teoria.  

Outra justificativa patética por não televisionar nenhum jogo ontem à noite foi que nenhum clube do Brasil chegou até a final da Copa Sul-Americana 2015 – Claro, como se a Chapecoense tivesse lutando pelo título passaria para todo Brasil.

A grande questão é: será que se o Corinthians estivesse disputando a competição a Globo aceitaria esse possível pedido? Duvido muito! Corinthians é Corinthians, não tem jeito.

Não é de hoje que Santos e Palmeiras não se dão bem com a Globo. É uma briguinha constante entre as duas torcidas e a emissora. Acredito que seja mais uma birra do que bom senso para uma preparação mais robusta, aliás, o que mais falta nesse meio são pessoas de boa índole.