Se tornar um jogador de futebol
profissional é sonho de milhares de jovens brasileiros, mas, infelizmente,
muitas das vezes não passa de um mero sonho. Alguns até conseguem uma chance,
mas, não conseguem muito sucesso dentro do campo. Foi assim com o ex-lateral
esquerdo Vanderlei Luxemburgo da Silva. De fato, Luxa até chegou a conquistar uma
ninharia títulos como jogador profissional do Flamengo. Seu ápice no futebol
apareceu mesmo quando decidiu pendurar as chuteiras e se tornar treinador de
futebol.
O carioca é o tipo de cara que ou você admira ou então não vai com a cara. Tem personalidade, isso ninguém tira, e muito menos de suas conquistas como treinador do futebol. Quando se fala em Luxa o estereótipo do comandante baseia-se na imagem do treinador à frente de equipes de maior expressão como: Palmeiras; Santos; Flamengo; Cruzeiro; Grêmio, etc. O principal é omitido: a sua origem como treinador. O sucesso de Vanderlei surgiu, principalmente, por comandar no interior de São Paulo, o Bragantino. Efetivamente não decepcionou. Trouxe alegria aos torcedores da Linguiça Mecânica. Seu primeiro grande feito no Braga foi conquistar dois títulos: a Série B do Campeonato Brasileiro de 1989 e o Campeonato Paulista de 1990.
Outro
ex-jogador, Dorival Guidini Júnior, ou mais conhecido como: Doriva, por sua vez,
foi um jogador de mais sucesso do que fora Vanderlei Luxemburgo. Começou sua
carreira como volante atuando pelo São Paulo e obteve títulos importantes como,
por exemplo, a Taça Libertadores da América e a Recopa Sul-Americana. Em 2008
decidiu pendurar as chuteiras por conta de arritmia cardíaca. Decidiu então, se
preparar para atuar como técnico de futebol. Sua primeira oportunidade surgiu
também em outra equipe do interior de São Paulo. O convite foi para comandar o
Ituano. Por certo, não demorou para mostrar serviço em seu comando. Eliminou
nada menos do que o Corinthians na primeira fase. Na sequência, o Palmeiras foi
eliminado e a próxima vítima do Galo rubro negro foi eliminar o Santos nas
penalidades máximas em pleno Estádio Paulo Machado de Carvalho.
Evidentemente
que ambas as promessas trouxeram recursos financeiros para os clubes do
interior, e claro deixaram seus cartões de visitas para o mercado futebolístico.
A carreira de um técnico
não se diferencia dos jogadores. É preciso começar de algum lugar. O interior
de São Paulo tem esse papel de dar espaço na defluência onde poderá muito bem trabalhar
na reformulação perante escassez de jovens talentos futebolísticos. Talvez
assim possamos voltar a ser o País do Futebol.
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