Quem acompanhou aos jogos do Cruzeiro no ano
passado deve sentir saudade do futebol que era apresentado pela equipe de Belo
Horizonte. O atual bicampeão do Campeonato Brasileiro está em uma tiriça danada
e começa o campeonato na zona de rebaixamento.
É inegável que o mercado da bola
contribuiu para o declínio do time e disseminou o entrosamento da equipe titular.
De fato, a diretoria do clube trouxe peças para tentar suprir as saídas do
elenco principal, porém poucos detêm a mesma qualidade ou superam as
expectativas futebolísticas de Marcelo Moreno, Éverton Ribeiro, Ricardo Goulart, entre outros. O único jogador que chegou ao clube, e que merece
destaque é o jovem uruguaio Giorgian de Arrascaeta – Mostrou até então qualidade e
personalidade.
Recentemente assisti quatro jogos do Cruzeiro contra três times da capital paulista. Corinthians, São Paulo e Santos, sendo dois jogos pela Copa Libertadores da América e outros dois pelo Campeonato Brasileiro e terminei com a mesma opinião: time fraco, sem poder de ataque e que não lembra nem vagamente o time do ano passado.
Infelizmente quando um time está na pior, o grande protagonista da partida deixa de ser aquele cara que faz o gol, e passa para aquele que tenta evitar que sua equipe perca, e com o goleiro Fábio não fora diferente – Este cara é fera, salvou o clube mineiro nas últimas partidas, principalmente, no mata-mata da Libertadores que eliminou o tricolor nos pênaltis.
No jogo contra o peixe realizado hoje, o goleirão contou com a ajuda do zagueiro Fabrício para tirar a bola em cima da linha do gol celeste, se não o prejuízo teria sido ainda maior.
Após o término de todas as partidas mencionadas nos dois parágrafos acima, não consigo compreender como esse time tão desestimulante e lânguido consegue estar nas quartas de finais da Copa Libertadores da América 2015.
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